No passado dia 9 de janeiro, tiveram lugar as habituais apresentações da unidade curricular de Laboratório de Análise de Dados, do Mestrado em Eng. Informática, do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra.

Desta vez, foram apresentados trabalhos realizados no âmbito dos seguintes desafios:

  • Identificação Coberturas Verdes cidade Lisboa
  • Mobilidade na cidade de Lisboa com base em dados de telemóveis
  • Caracterização dos movimentos pendulares nas principais vias de acesso à cidade
  • Movimentação de pessoas nas zonas de diversão noturna
  • Identificação de padrões na aplicação "NA MINHA RUA LX"
  • Velocidade comercial dos autocarros da Carris
  • Fatores que influenciam a velocidade comercial dos autocarros da Carris
  • Impacto de eventos na velocidade comercial dos autocarros da Carris

A equipa do LxDataLab e a Carris assistiram e participaram na discussão dos trabalhos, remotamente. No geral, os trabalhos apresentados foram bastante promissores. Para além da analítica descritiva dos dados fornecidos, apresentam uma componente de analítica preditiva, recorrendo a algoritmos de IA.

Os resultados serão disponibilizados em breve.

No dia 19 de dezembro teve lugar a apresentação do primeiro trabalho desenvolvido por um aluno da Coimbra Business School (ISCAC), no âmbito do LxDataLab.

Tratou-se da prova publica de conclusão do Mestrado em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão do ISCAC, desenvolvida pelo aluno Jorge Pinto. O trabalho - Lisboa, Cidade Inteligente: Identificação de padrões na aplicação «Na minha Rua» - foi orientado pelo Professor Fernando Belfo.

O estudante trabalhou no desafio do LxDataLab Identificação de padrões na aplicação "na minha rua".

Representantes do serviço proponente participaram remotamente na apresentação/discussão.

Durante a apresentação, o aluno destacou a importância das Smart Cities e das tecnologias IoT na gestão urbana, em particular, no contexto da cidade de Lisboa e enfatizou a relevância dos dados gerados pela aplicação para a solução de problemas municipais, com foco na área de higiene urbana.

A análise dos dados do GOPI e do IPMA permitiu identificar as freguesias que recebem mais reclamações, bem como as tipologias a que correspondem e também relacionar alguns tipos de ocorrências com a meteorologia e as estações do ano. Mais uma vez, foi reforçado o potencial da análise de dados históricos para a resolução dos problemas das cidades.

Foi mais um passo importante nesta parceria da CML com a Academia. Os resultados serão disponibilizados em breve.

Esta iniciativa é uma organização da BGI Sustainable Ventures em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa.

Foram lançados os seguintes desafios:

Caracterização da oferta e da procura no âmbito da logística urbana

A logística urbana, especialmente em áreas intensamente procuradas como a Baixa Lisboeta, enfrenta desafios complexos relacionados com o congestionamento, poluição, eficiência e sustentabilidade. A Câmara Municipal de Lisboa, ao identificar a Baixa como área prioritária, reconhece a necessidade de soluções inovadoras e eficientes para otimizar a entrega de mercadorias e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Pretende-se que os trbalhos desenvolvidos contribuam para caracterizar a oferta e a procura no âmbito da logística urbana. Desenvolver uma solução inovadora, baseada em dados, que permita a transição para modelos neutros em carbono e otimize as rotas de entrega na Baixa, minimizando o congestionamento e as emissões (poluentes e de gases de efeito de estufa), ao mesmo tempo que garante a eficiência e a pontualidade das entregas.

Caracterização do fluxo de veículos de entradas e saídas na cidade

A compreensão dos padrões de tráfego em Lisboa é crucial para a gestão eficaz da mobilidade urbana. A cidade enfrenta desafios significativos relacionados ao congestionamento, especialmente durante os horários de pico da manhã (7h-10h) e da tarde (17h-20h). Serão usados dados sobre o número de dispositivos móveis que cruzam os 11 principais pontos de entrada e saída da cidade. O objetivo é construir um modelo que permita: Caracterizar os fluxos diários: Identificar padrões de entrada e saída, picos de tráfego e variações sazonais. Analisar a influência de fatores externos: Avaliar o impacto de calendários escolares, condições climáticas (como a pluviosidade) e eventos especiais nos fluxos de tráfego.

Caracterização dos terminais intermodais

Qual a influência dos horários de pico da manhã e da tarde nos padrões de mobilidade urbana, em particular nos interfaces intermodais de transporte? Como podemos identificar os principais fluxos de pessoas nesses locais e analisar como fatores como o calendário escolar e as condições climáticas moldam esses movimentos, contribuindo para uma melhor compreensão da dinâmica da mobilidade urbana? Que padrões podemos identificar nas deslocações durante a semana versus fim de semana? Pretende-se caraterizar o volume total de entradas e saídas dos interfaces durante o período da hora de ponta e comparar com outros períodos do dia, relacionando com outras variáveis(calendário escolar, meteorologia) e análise do meio de transporte utilizado.

Os desafios são abertos ao público. Saiba mais e inscreva-se aqui

No dia 19 de dezembro teve lugar a apresentação do primeiro trabalho desenvolvido por um aluno da Coimbra Business School (ISCAC), no âmbito do LxDataLab.

Tratou-se da prova publica de conclusão do Mestrado em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão do ISCAC, desenvolvida pelo aluno Jorge Pinto. O trabalho - Lisboa, Cidade Inteligente: Identificação de padrões na aplicação «Na minha Rua» - foi orientado pelo Professor Fernando Belfo.

O estudante trabalhou no desafio do LxDataLab Identificação de padrões na aplicação "na minha rua".

Representantes do serviço proponente participaram remotamente na apresentação/discussão.

Durante a apresentação, o aluno destacou a importância das Smart Cities e das tecnologias IoT na gestão urbana, em particular, no contexto da cidade de Lisboa e enfatizou a relevância dos dados gerados pela aplicação para a solução de problemas municipais, com foco na área de higiene urbana.

A análise dos dados do GOPI e do IPMA permitiu identificar as freguesias que recebem mais reclamações, bem como as tipologias a que correspondem e também relacionar alguns tipos de ocorrências com a meteorologia e as estações do ano. Mais uma vez, foi reforçado o potencial da análise de dados históricos para a resolução dos problemas das cidades.

Foi mais um passo importante nesta parceria da CML com a Academia. Os resultados serão disponibilizados em breve.

A Direção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Local (DMHDL) e o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) associaram-se ao Laboratório de Dados Urbanos de Lisboa (LxDataLab), para o lançamento de dois novos desafios, respetivamente: “Os desafios do acesso à habitação no concelho de Lisboa: uma análise holística na construção de novos indicadores” e “Riscos no Transporte Ferroviário de Matérias Perigosas e impactos na cidade de Lisboa”.

O stand da Câmara Municipal de Lisboa na Portugal Smart Cities Summit acolheu dois momentos dessa preparação: uma mesa-redonda, com especialistas das universidades e representantes da DMHDL e uma reunião de trabalho com os responsáveis do SMPC.

O evento mesa-redonda teve lugar na quarta-feira, 9 de outubro. Os participantes deram os seus contributos para o desafio em preparação pela DMHDL, cujo objetivo é a construção de novos indicadores relativos à acessibilidade económica à habitação no concelho de Lisboa. Estes permitirão monitorizar e avaliar as medidas implementadas pelo Município de Lisboa na área da habitação.

Para além das representantes da DMHDL, estiveram presentes professores e investigadores das seguintes instituições: FAUL (Prof. Ana Pinho), ICS (Prof. Alda Azevedo), ISCTE IUL (Prof. Sandra Marques Pereira), ISEG (Prof. Carlos Costa), IST (Prof. Joana Mourão), e Nova FCSH (Prof. Gonçalo Antunes). Discutiu-se o contributo que o LxDataLab pode dar para um entendimento mais aprofundado da temática; as possíveis abordagens para a caracterização dos agregados com dificuldades no acesso à habitação e o papel da escala metropolitana no domínio da habitação, integrando aspetos como a mobilidade e a acessibilidade.

A reunião de trabalho contou com representantes do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), para definição da problemática, objetivos e dados necessários ao desafio em preparação. Através dele, o SMPC pretende suportar-se no conhecimento detido pelas universidades para planear uma resposta mais eficaz à emergência associada aos riscos no transporte ferroviário de matérias perigosas. Com recurso a tecnologias de simulação, poderão ser criados cenários de ocorrência catástrofe e respetivos impactes na cidade de Lisboa. Tal permitirá prever zonas mais afetadas (cuja evacuação é importante preparar) e zonas não afetadas (preferenciais pontos de encontro e zonas de apoio à população).

Em breve pretendemos abrir, também, a discussão à academia, por forma a criar um desafio robusto e aliciante para alunos e investigadores e cujos resultados contribuam de forma significativa para uma melhor resposta por parte do município, numa eventual situação de emergência associada a este tipo de risco.

Fique atento: em breve estes desafios estarão disponíveis aqui