O recente aumento do mercado de comércio eletrónico, impulsionado pela pandemia COVID-19, levou com que formas mais rápidas e melhores de entrega de mercadorias fossem implementadas. Os cacifos de encomendas são uma boa solução para a distribuição de produtos deste comércio, mas, para o seu sucesso, é necessário estudar e compreender o ambiente social, a localização e a densidade de cacifos. Pesquisas anteriores focam-se nos fatores que influenciam a escolha do local e os riscos ambientais, e na comparação de vários métodos de entrega.
Nesta apresentação, identificam-se alguns indicadores sociais que impactam o uso de cacifos, analisando diferentes caraterísticas importantes. Para isso, são usados dados de utilização real recolhidos por um grande operador de cacifos português (de janeiro a setembro de 2023) e dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes aos Censos 2021. Assim, o conjunto de dados estudados incluem dados sobre os cacifos, as encomendas que passam por esses cacifos e vários atributos da população portuguesa. Os dados são agrupados por freguesias de Lisboa e para comparar cacifos, recorre-se à carga e à rotatividade dos cacifos.
AUTORA
Marta Ferreira
NOTA BIOGRÁFICA
Estudante do curso Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL).